O cachorro que comoveu a internet após abraçar a perna de uma voluntária e chorar em um abrigo de animais em Canoas, Rio Grande do Sul (RS), teve um final feliz. O tutor do cão foi encontrado nesta quarta-feira (15) e o animal já está em seu lar.
A informação foi compartilhada pela médica veterinária de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, Liandra Dall”Orsoletta. Foi ela quem recebeu o abraço do cachorro e se emocionou.
“Ele [o cachorro] havia sido adotado por uma pessoa de confiança em Canoas, mas com a condição de que se o tutor aparecesse ele seria devolvido. Ontem (terça-feira) pela manhã o tutor me chamou nas redes sociais e disse que o cão era dele e se chamava chorão”, conta Liandra.
Após ter a certeza de que o cachorro era mesmo do tutor que a procurou, o encontro com chorão aconteceu e o animal está em casa. A médica veterinária recebeu fotos do cãozinho dormindo tranquilo.
“Ele [o tutor] me mandou vídeos com o cão na enchente e disse que o nome dele era chorão. E realmente, ele não parava de chorar. Dá para perceber que agora ele realmente está em casa. O momento do encontro dos dois foi emocionante, o chorão ficou muito feliz ao reencontrá-lo”.
Segundo Liandra, o que mais valeu a pena no vídeo que viralizou foi o cachorro ter encontro seu tutor. “É isso que faz tudo valer a pena. Um final feliz”.
Relembre a história do cachorro chorão
Em meio a maior catástrofe ambiental da história do RS, uma cena emocionou o país e viralizou na internet. Um cachorro que estava em um dos abrigos de animais resgatados nas enchentes teve uma atitude inesperada e surpreendente.
O cão abracou a perna de uma voluntária e chorou enquanto a equipe fazia a distribuição de rações doadas pelos moradores de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
Cachorro estava em abrigo com 400 animais em Canoas, no RS
A cena que comoveu a internet aconteceu em um abrigo com 400 cães no bairro Mathias Velho, em Canoas, uma das cidades mais atingidas pelas inundações.
Os animais foram resgatados de áreas alagadas e acolhidos no abrigo. No local, ficam divididos em baias feitas de palete, com cobertores, ração, água e todo cuidado e atenção necessários.
Além disso, passam por avaliação de médicos veterinários voluntários, que avaliam as necessidades de cada cachorro.
“Nós tínhamos acabado de chegar e estávamos vendo a logística de distribuição das doações. Um animal acabou cruzando a corrente do outro e nós fomos ajudar. Quando eu vi ele [o cachorro] já estava abraçado na minha perna”, conta Liandra.